domingo, 15 de janeiro de 2012
São Paulo sai na frente...
...enquanto isso, aqui no Estado do Rio, onde nasceu a primeira ferrovia do Brasil pelas mãos do Barão de Mauá, nada de bom acontece. Nada, absolutamente nada, exceto:
1) O descaso com a estátua do do próprio Barão, que estava na Praça com seu nome, ora largada num depósito da prefeitura do Rio;
2) O Abandono do Trecho da pioneira Linha Auxiliar entre Ambai e Paraiba do Sul, com 143 km, dos quais sabe-se lá o quanto ainda restam com trilhos;
3) A paralisação das operações da FCA entre a REDUC e Campos; e Angra dos Reis e Barra Mansa;
4) A erradicação dos trilhos de São Gonçalo e a destruição de carros de passageiro na área de Paria Formosa e Itaborai em nome do programa Rio-Cidadania.
5) As dezenas de tentativas frustradas de reativar a E. F Mauá e sua sucessora natural, a E. F Grão-Pará, que hoje somente depende da assinatura pelo Gov. do Estado de um "tal" TCT - Termo de Cooperação Técnica para ganhar vida oficial.
6) A promessa do TAV Rio-São Paulo-Campinas sair da Estação da Leopoldina (estação Barão de Mauá), onde também seria o instalado o Museu Ferroviário Nacional, obra a cargo do Ministério dos Transportes que, com certeza, não fez nenhum previsão orçamentária para essa obras que não tem data de início.
7) Descaso Geral com o Bondes de Sta Teresa.
8) O "temporário" fechamento - que já virou eterno - Museu do Trem peloIPHAN em Engenho de Dentro;
9) O Desinteresse Geral das autoridades e parlamentares para com a preservação ferroviária (Estações e trens) e com a implantação de TTs (Trens Turísticos) e Trens Regionais.
Confira a matéria abaixo
Pastori
21/11/2011 19h46
Retomada do crescimento das ferrovias paulistas é tema de debate na Assembleia
Nesta quarta-feira, 23/11, às 10h, no plenário Dom Pedro 1º, na Assembleia Legislativa de São Paulo, o deputado Mauro Bragato (PSDB) lança a Frente Parlamentar em Defesa da Malha Ferroviária Paulista. Ele explica que a ação permitirá que parlamentares, juntamente com representantes do Poder Público, prefeitos, entidades sindicais, empresários e a sociedade civil, debatam o assunto e busquem soluções para os problemas que os municípios têm enfrentado em decorrência do abandono em que se encontram diversas linhas no Estado. Segundo o deputado, o objetivo também é encontrar caminhos para a retomada do crescimento da malha ferroviária.
A frente é uma continuidade da atuação de Bragato como relator da CPI das Ferrovias, que terminou em 2010, após seis meses de trabalho. No documento final, Bragato expôs um raio-X da situação da malha ferroviária paulista e trouxe a público o inquérito realizado pela Polícia Federal, na chamada operação Fora dos Trilhos, que apurou crimes praticados contra os bens da extinta Rede Ferroviária Federal (RFFSA) e da Fepasa (Ferrovias Paulistas). O ato de lançamento receberá a presença de especialistas no assunto. Leia abaixo os nomes dos palestrantes.
Malha antiga e subutilizada
A malha ferroviária brasileira tem hoje por volta de 28 mil quilômetros de extensão. Porém, a Agência Nacional de Transporte sobre Trilhos (ANTT) acredita que somente 10 mil quilômetros são competitivos e os 18 mil restantes são subutilizados ou nem sequer são utilizados. Além disso, 90% da malha têm mais de cem anos.
Apesar de as atividades de transporte ferroviário de carga no Brasil terem tido papel importante na história do país, hoje não é isso que se vê. Com o advento da indústria automobilística priorizou-se o transporte rodoviário e abandonou-se a ferrovia. Vale lembrar que, enquanto um caminhão transporta, no máximo, 35 toneladas, um só vagão transporta, em média, 130 toneladas.
Palestrantes
Josef Barat: ex-presidente da EMTU, ex-secretário de Transportes do Rio de Janeiro, consultor da empresas de energia do Estado de São Paulo, ex-superintendente do BNDES e atual sócio da Planam Planejamento.
Adriano Murgel Branco: ex-secretário estadual dos Transportes e da Habitação, administrador e engenheiro eletricista formado pelo Mackenzie. Professor universitário, ministrou palestras no Brasil, México, Colômbia, Venezuela, Equador, Paraguai, Argentina, Uruguai, Peru, Chile e Moçambique sobre transporte, segurança rodoviária e habitação.
Ralph Menucci Giesbrecht: escritor de três livros sobre ferrovias e sócio do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo.
Deputados que irão compor a frente
Coordenador: Mauro Bragato
Deputados membros: Analice Fernandes, Carlão Pignatari, Cauê Macris, Celso Giglio, Fernando Capez, João Caramez, Maria Lúcia Amary, Pedro Tobias, Geraldo Vinholi, Roberto Massafera e Welson Gasparini, todos do PSDB; Edson Ferrarini e Roque Barbiere, ambos do PTB; Enio Tatto, Hamilton Pereira e Simão Pedro, os três do PT; Vitor Sapienza (PPS), André do Prado (PR) e Antonio Salim Curiati (PP).
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