terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Ainda resta esperança!


Embora hajam muitos "se" fica a esperança de que o ministério público possa agir contra a quadrilha formada da supervia, metrô, barcas e com a cúpula do governo do estado.
Para quem não se lembra até pouco tempo atrás a supervia que chicoteava passageiros, e não cumpriu nenhuma meta do contrato de privatização,  recebeu a renovação da concessão dos trens.

Terça, 19 de janeiro de 2010, 09h54
Rio: após pane em trem, MP pode cassar concessão da Supervia
O promotor estadual Carlos Andresano Moreira afirmou que a Supervia pode perder sua concessão caso fique comprovado que a empresa colocou em risco a vida de seus passageiros ao não cumprir os termos de liminar da 6ª Vara Empresarial da Comarca do Rio de Janeiro, que determina a retirada de circulação de trens avariados. Na segunda-feira, passageiros afirmaram que um trem da companhia andou em alta velocidade sem maquinista e com as portas abertas no ramal do Japeri.
A liminar, concedida em outubro do ano passado, obriga a Supervia a resolver seus problemas operacionais sob pena de multa de R$ 100 mil por dia. Entre os termos do texto está incluída a obrigatoriedade de se tirar de circulação as composições avariadas e informar sobre possíveis problemas técnicos.
"Vamos ver a recorrência dessas infrações e fazer um cálculo do valor da multa, caso a concessionária não faça nada para melhorar seu serviço. Se a multa não for suficiente, isso não impede que em um futuro próximo o MP ingresse com pedido para que os administradores sejam pessoalmente responsabilizados, podendo chegar até a cassação da concessão", afirmou Moreira, que iniciou a ação contra a concessionária.
Passageiros relatam pânico
Segundo relatos, uma composição com cerca de 1,2 mil passageiros que estava parada por problemas mecânicos começou a andar em alta velocidade por volta das 6h15, sem maquinista e com as portas abertas. Desgovernado, o trem percorreu pelo menos 6 km entre as estações de Ricardo de Albuquerque e Oswaldo Cruz. O problema está sendo investigado pela Agetransp (agência que fiscaliza do serviço), pela Secretaria Estadual de Transportes e pelo Ministério Público Estadual.
"Era um desespero só, mulheres grávidas, com criança de colo, idosos, todos caindo no chão, gritando para que o trem parasse, enquanto outras gritavam 'Está sem maquinista!'", afirmou o jornaleiro Alberto Marcondes, 51 anos, um dos passageiros que lotavam os vagões no momento do acidente.
O trem só parou após a concessionária desligar o fornecimento de energia pela rede aérea, na altura de Oswaldo Cruz. O problema, que afetou alguns equipamentos da linha férrea, causou atrasos de até 40 minutos na circulação de trens do ramal. O fluxo só foi normalizado às 9h10, quase três horas depois.
Segundo passageiros, o trem começou a mostrar sinais de avaria - como descontrolada abertura das portas - pouco antes da estação de Ricardo de Albuquerque. Ao chegar lá, o maquinista teria descido para verificar o problema, quando a composição começou a andar sozinha, levando ao desespero quem estava no trem lotado.
O condutor, identificado como Márcio Pereira, conversou com o presidente do Sindicato dos Ferroviários, Walmir de Lemos, e confirmou que não estava na cabine quando ele disparou pelos trilhos. "Ele ficou muito assustado quando viu o trem dar partida sozinho", disse Walmir, acrescentando que pedirá ao Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura, à Agetransp e à Comissão de Transportes da Alerj que apurem os motivos do ocorrido.
"Ou alguém entrou na cabine e deu partida, ou o ar do freio acabou, e o trem entrou em movimento por estar numa descida, sendo alimentado pelo pantógrafo (dispositivo no alto do trem responsável pela alimentação elétrica)", disse Walmir.
Segundo o sindicato, no entanto, Márcio - novato na função - fez apenas seis meses de curso preparatório. A categoria sustenta que o treinamento, que era de um ano, além do estágio, foi reduzido, o que ofereceria riscos para a segurança do sistema.
Para Hostílio Xavier Ratton Neto, professor de Engenharia de Transportes da Coppe/UFRJ, somente a hipótese de falha mecânica ou humana pode explicar o fato de o trem viajar por tanto tempo sem maquinista. "Ainda que haja um declive logo depois da estação, fato que justificaria a alta velocidade, não há explicação para ele andar sozinho sem uma falha no sistema de aceleração ou sem que alguém tenha acionado a alavanca do painel de controle. O maquinista pode não ter acionado o freio de estacionamento ou estava com defeito. Poderia terminar em tragédia", disse.
Em nota, a Supervia afirmou que os passageiros desembarcaram na via férrea com ajuda de agentes de controle e seguiram até a plataforma em Oswaldo Cruz, onde seguiram viagem em outro trem. A composição avariada teria ido para perícia técnica. Mas passageiros disseram ter permanecido no mesmo carro até a Central. "Não fizeram nenhuma perícia e ainda colocaram nossas vidas em risco mais uma vez, já que seguimos para a Central num trem que estava daquele jeito", disse o funcionário público Daniel Monteiro, 42 anos.
A Agetransp determinou instauração de processo para apurar as causas do acidente. A concessionária tem 24 horas para dar todas as informações solicitadas. Já a Secretaria de Transportes destacou técnicos para acompanhar as investigações.
Mudança de vagão por medo de colisão
Pelo menos 20 pessoas que estavam no trem desgovernado reuniram-se na segunda com um advogado com o objetivo de processar a Supervia. Revoltados, eles contaram que só não houve uma tragédia por milagre. Com medo de uma colisão, quem estava nos vagões da frente atravessava as portas para ir para os da parte de trás da composição.
O eletricista Pablo Luciano, 27 anos, foi um dos passageiros que se jogaram do trem em movimento. "Imagina se tivesse algum trem parado no caminho? Estaríamos todos mortos", acredita o passageiro Melchiesedec da Silva, 36 anos.
Fonte: O Dia

Privatização rima com corrupção!



A Agetransp, responsável por garantir a eficiência nas empresas de transporte do Rio, aplicou apenas seis multas entre 2008 e 2009, sendo que nenhuma foi aplicada ao metrô.

Mesmo depois de todos os flagrantes de irregularidades feitos pelos usuários dos sistemas de transportes públicos...Privatização rima com corrupção!

Mais uma da Supervia




Trem disparou sem maquinista e só foi parar mais de 10 Quilômetros depois.
O governador após renovar a concessão das "pestes", disse que ia dar um "puxão de orelha" nas concessionárias. Enquanto milhares de vida estão em risco devido às práticas de manutenção deteriorada do metrô e da supervia, o viadinho ao invés de acabar com essa baderna, fala como se estivesse chamando a atenção de uma criança.
Seis pessoas já morreram em Austin ano passado por causa dessa postura irresponsável do estado na fiscalização das concessões.

Esse é Sergio Cabral mostrando o valor que a classe política fluminense dá a população, nos querem escravizados na base da chibata, mortes são aceitáveis afinal pobres não são gente.

Além disso, não foi noticiado na "imprensa oficial" mas houve tumulto e quebra quebra em Mesquita, com feridos, já que a supervia mesmo após interromper totalmente a circulação se recusou a devolver o dinheiro.

Gostaria de saber quanto essas empresas vão doar de caixa 2 para a campanha dessa turma.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Alguém aí se lembra de um troço chamado bonde?

O bonde que sumiu e depois ficou chique, mudou o nome para VLT, muito se tem falado de reimplantar os mesmos ultimamente.
Eu só queria saber que destinou tomou esse projeto, provavelmente foi tudo abandonado e destruído, como de costume.
Por que não ao invés de instalar sistemas rodo-ferroviários complexos de difícil manutenção e operação não fazer uma coisa simples como um bonde?
Segue o jogo dos ratos, com seus interesses disfarçados de idéias gigantescas.
mais uma idéia "supercriativa" que com certeza consumiu recursos públicos e não foi implantada, servindo de cortina de fumaça.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

O auto de Linha RFFSA -101

Auto de linha é um pequeno veículo ferroviário auto-propulsado utilizado para conservação da via permanente, transporte de pessoal e inspeção de trechos da ferrovia.

O Auto de linha 101, é hoje a peça mais valiosa do acervo da AFPF, o mesmo é a espinha dorsal da conservação e operação do trecho de Governador Portela a Miguel Pereira-rj.

Um pouco da história desse equipamento, o mesmo foi cedido pela CBTU durante os anos 90 para o projeto de recuperação da estrada de ferro Mauá, em Magé, o projeto de recuperação não foi adiante e o auto ficou com a AFPF em Miguel Pereira, sendo utilizado por voluntários para manutenção do trecho recém desativado da linha auxiliar. Até que surgiu o projeto do trem da estrada real e durante um tempo ele foi cedido para a prefeitura de Paraíba do Sul trabalhando na recuperação da linha e depois sendo utilizado para tracionar uma pequena composição em substituição a locomotiva a vapor. Após um acidente, o trem da estrada real foi desativado o auto de linha abandonado pela prefeitura de Paraíba do Sul onde foi gravemente danificado.
Agora está novamente com a AFPF operando na recuperação do trecho Governador Portela -Miguel pereira., sendo reparado e reformado, hoje além de servir a conserva da via o mesmo reboca nossa pequena composição para passeios.


 Estação Vila Rica, a foto é da segunda metade dos anos 90. Reparem no logotipo da CBTU na frente, nessa época a pintura era amarelo com letras pretas, nas laterais haviam haviam inscrições da EFM e do patrocínio da Light. Foto de Edson Vander.


Auto de linha 101, após a sua segunda reforma executada pela AFPF, na estação de Cavaru, em 2003 já com a prefeitura de Paraíba do sul com os primeiros sinais de má conservação. Foto Latuff


Reboque puxado pelo auto em Paraíba do Sul, a idéia é construir alguns desses para utilizar em Miguel Pereira.


No pátio de Governador Portela, a terreno ao fundo era a antiga oficina de pontes, demolida pela prefeitura de Miguel Pereira. Nota-se a destruição do veículo que foi devolvido para a AFPF  destruído, na foto pode-se perceber que até mesmo os para brisa foram arrancados.Foto Victor A. Silva


O auto de linha em setembro de 2009, após já ter recebido vários reparos, está programado para o início de 2010 a pintura do mesmo. Reparem que a ele está engatada uma vagoneta. Foto Victor A. Silva.




Repintura, feita pela AFPF em maio de 2010.
Fotos de  Lauro (Play MRS)
 
Auto de linha junto ao novo fosso de inspeção 
(http://parahdiario.blogspot.com/2010/06/atualizacao-sobre-afpf-em-migeul.html)

Detalhe, o sistema de engate tipo parafuso e corrente

Vagoneta, também pintada


Vista da cabine

Molas da suspensão

Sistema de freio e traçao via eixo cardan
 
Aos poucos a ferrovia vai renascendo em Miguel Pereira.

O auto de Linha RFFSA -101

Auto de linha é um pequeno veículo ferroviário auto-propulsado utilizado para conservação da via permanente, transporte de pessoal e inspeção de trechos da ferrovia.

O Auto de linha 101, é hoje a peça mais valiosa do acervo da AFPF, o mesmo é a espinha dorsal da conservação e operação do trecho de Governador Portela a Miguel Pereira-rj.

Um pouco da história desse equipamento, o mesmo foi cedido pela CBTU durante os anos 90 para o projeto de recuperação da estrada de ferro Mauá, em Magé, o projeto de recuperação não foi adiante e o auto ficou com a AFPF em Miguel Pereira, sendo utilizado por voluntários para manutenção do trecho recém desativado da linha auxiliar. Até que surgiu o projeto do trem da estrada real e durante um tempo ele foi cedido para a prefeitura de Paraíba do Sul trabalhando na recuperação da linha e depois sendo utilizado para tracionar uma pequena composição em substituição a locomotiva a vapor. Após um acidente, o trem da estrada real foi desativado o auto de linha abandonado pela prefeitura de Paraíba do Sul onde foi gravemente danificado.
Agora está novamente com a AFPF operando na recuperação do trecho Governador Portela -Miguel pereira., sendo reparado e reformado, hoje além de servir a conserva da via o mesmo reboca nossa pequena composição para passeios.


 Estação Vila Rica, a foto é da segunda metade dos anos 90. Reparem no logotipo da CBTU na frente, nessa época a pintura era amarelo com letras pretas, nas laterais haviam haviam inscrições da EFM e do patrocínio da Light. Foto de Edson Vander.


Auto de linha 101, após a sua segunda reforma executada pela AFPF, na estação de Cavaru, em 2003 já com a prefeitura de Paraíba do sul com os primeiros sinais de má conservação. Foto Latuff


Reboque puxado pelo auto em Paraíba do Sul, a idéia é construir alguns desses para utilizar em Miguel Pereira.


No pátio de Governador Portela, a terreno ao fundo era a antiga oficina de pontes, demolida pela prefeitura de Miguel Pereira. Nota-se a destruição do veículo que foi devolvido para a AFPF  destruído, na foto pode-se perceber que até mesmo os para brisa foram arrancados.Foto Victor A. Silva


O auto de linha em setembro de 2009, após já ter recebido vários reparos, está programado para o início de 2010 a pintura do mesmo. Reparem que a ele está engatada uma vagoneta. Foto Victor A. Silva.




Repintura, feita pela AFPF em maio de 2010.
Fotos de  Lauro (Play MRS)
 
Auto de linha junto ao novo fosso de inspeção 
(http://parahdiario.blogspot.com/2010/06/atualizacao-sobre-afpf-em-migeul.html)

Detalhe, o sistema de engate tipo parafuso e corrente

Vagoneta, também pintada


Vista da cabine

Molas da suspensão

Sistema de freio e traçao via eixo cardan
 
Aos poucos a ferrovia vai renascendo em Miguel Pereira.