sábado, 31 de agosto de 2013

A extração de minérios 1970 (CVRD)



Vídeo institucioanl mostrando a extração de minério pela Vale em 1970, mostra a importância da logística ferroviária e várias locos clássicas.

Como funciona a caldeira de uma vaporosa

Ferrovia entre São João del-Rei e Antônio Carlos - 1976 (VFCO/SR-2)

Documentário sobre a EFOMM de 1976, feito nos EUA. impressionante que com todas as verbas que se com em nas universidades brasileiras na m~çao dos esquerdinhas, coxinhas e maconheiros não sobre nada para fazer registros históricos das ferrovias como o que os gringos e as associações de preservação conseguem fazer.

domingo, 18 de agosto de 2013

Governo estuda opção mais barata para substituir o TAV - Até que enfim?


Finalmente o governo percebeu

Desde o início a imensa maioria do pessoal tanto profissional como amador ligado as ferrovias, sempre achou a idéia do trem bala do PT uma fantasia, um paraíso para a corrupção. Uma obra que sem ter um metro sequer construído já custou 1 Bilhão de reais aos cofres públicos. no caminho ficaram os projetos de reativação de vários trens regionais , entre eles o expresso ligando campinas a São Paulo, que foi cancelado para priorizar o trem bala.

Finalmente o governo dá sinais de estar desistindo dessa insanidade do TAV, ou não.

Levou mais de 10 anos para finalmente admitirem que o Brasil não precisa de trem-bala, levaram outros 10 e mais 1 bilhão para resolver fazer o trem de média velocidade?

A história do TAV foi e acredito ainda será a de muitas obras no Brasil, poderia ser resolvida com uma iniciativa simples, mas ao ivés da solução barata é criada uma obra faraônica que por n vezes mil motivos não sai do papel e o problema persiste.

Os EUA que tem muito mais poder econômico e retorno financeiro garantido, até hoje não levaram a diante a interligação do país por TAV, preferiram manter uma rede de trens convencionais (AMTRAK que aliás são muito bons comparados com o que temos aqui) e investiram num corredor de média-alta velocidade o Acela, mesmo na Europa e no Japão onde há mais TAVs os trens-bala, são alimentados por uma rede de trens convencionais e de média velocidade, como os Intercity, Eurostar e Talgo.

Construir o TAV no Brasil sempre foi a idéia de construir o elefante Branco, um trem que estaria isolado de qualquer outro, e dependeria de pesados subsídios públicos para transportar a alto custo a elite.

Será que os trens de média velocidade muito mais racionais, que trafegam em vias compartilhadas com trens de carga e subúrbio, e não são feitos para madames conseguiram sair do papel? Afinal não irão funcionar como se fossem jatinhos particulares do clube dos bacanas, proposta que seria aplaudida de pé por nossos governantes "comunistas". No brasil tudo que é amplamente útil a toda a população tem dificuldade de sair do papel, incomoda as elites aquele bando de pobres pagando uma passagem justa confortavelmente sentados e usando ar-condicionado.

Então finalmente o governo abriu os olhos e viu que o TAV é inviável, mas e o resto? Só acredito vendo.

15/08/2013 - O Globo

Especialistas e técnicos do próprio governo defendem que o Trem de Alta Velocidade (TAV) seja substituído por um trem de média velocidade, ligando Rio, São Paulo e Campinas. Um modelo deste tipo poderia reduzir o custo do projeto à metade. Além de ser um empreendimento mais barato, haveria mais concorrentes, já que um trem-bala exige alta tecnologia e infraestrutura específica, com domínio restrito a um grupo de seis empresas do mundo.
Para se ter uma ideia de custo, dados do mercado sobre a iniciativa do governo de São de Paulo de implementar cinco linhas de média velocidade, ligando as regiões metropolitanas da capital paulista a Campinas e Santos (160 quilômetros), é de R$ 9,2 bilhões. O empreendimento será tocado pelo regime de Parceria Público-Privada (PPP) e está em fase inicial. O custo da linha São Paulo-Jundiaí, que está mais avançado, é estimado em R$ 3 bilhões. O TAV está orçado pelo governo federal em R$ 38 bilhões.
— Um trem de média velocidade, ligando cidades do Vale do Paraíba, poderia desafogar a Dutra e estimular o desenvolvimento regional — disse um técnico do governo.

Para o advogado Rodrigo Matheus, especialista em serviço público e licitações, a alternativa deveria ser levada em conta, diante dos últimos questionamentos sobre a qualidade do serviço público e a questão da mobilidade urbana. É uma decisão política.
Ele disse não acreditar que o leilão do TAV, que foi adiado por um ano, pelo menos, seja realizado ainda no atual governo, próximo às eleições, porque toda a execução da obra ficaria para quem assumir o governo seguinte. Por isso, disse, não faz sentido a Empresa de Planejamento e Logística (EPL) desenvolver o projeto executivo do TAV, que custará R$ 900 milhões.

— Não é razoável. Não pelo custo do projeto executivo, mas pelo cenário político, que é complicado — destacou.
— O risco de seguir em frente com o projeto é enorme — emendou Henrique Motta Pinto, especialista em direito regulatório do escritório Sampaio Ferraz.

Custo do projeto executivo tem valor de 2008
Ele lembrou que, mesmo depois de o governo ter assumido todo o risco da infraestrutura do TAV e eliminado da licitação o critério da menor tarifa, não apareceram interessados. Destacou ainda que o Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou os estudos de viabilidade econômica da concessão com ressalvas.

Segundo a EPL, a estimativa do custo do projeto executivo foi calculada com base na complexidade da obra. Segundo a empresa, um projeto executivo de padrão internacional tem custo entre 2% e 5% do valor total. O preço considera valores de 2008, quando o empreendimento fora orçado em R$ 28 bilhões.



Aviso sobre TAV foi ignorado, diz TCU
15/08/2013 - Folha de S. Paulo
O presidente do Tribunal de Contas da União, Augusto Nardes, disse ontem que "o principal erro" do governo Dilma na formatação do trem-bala entre São Paulo e Rio foi não ter preparado "uma proposta mais estudada, mais planejada, no início do processo".
A obra foi adiada pela terceira vez nesta semana.

Nardes falou à Folha e ao UOL. Ele foi o relator da primeira proposta do trem-bala e diz ter apontado "onde estavam os erros" para o governo. Mas o projeto nunca se tornou atraente para as empresas e está sendo sucessivamente postergado.

"O projeto é muito grande. Onde há obras desse porte, se o Estado não aportar, ele é deficitário. As empresas não estão querendo participar. As empresas querem ganhar, querem ter lucro", diz o presidente do TCU.

Na entrevista, Nardes apresentou um estudo sobre as fragilidades gerenciais na execução dos investimentos federais no país. Diz ter mostrado os dados ao governo e proposto parceria para melhorar a governança do país.

Para o presidente do TCU, a baixa capacidade gerencial do governo ao executar obras está relacionada à demanda dos manifestantes que foram às ruas protestar em junho passado.
Sobre o chamado Orçamento impositivo, na avaliação do ministro do TCU, o efeito pode ser o de diminuir a aplicação global dos recursos públicos, pois só as cidades escolhidas por deputados e senadores para ter verbas garantirão o recebimento de dinheiro de Brasília.

Por causa dos diversos atrasos, o projeto de transposição das águas do rio São Francisco pode não ficar pronto no prazo anunciado, em 2015 --mesmo depois de o preço já ter dobrado, passando de R$ 8 bilhões.

Nardes se diz preocupado em dar mais transparência ao TCU. Uma das medidas que vai tomar, a partir da semana que vem, é abrir todos os dados sobre viagens de ministros e funcionários do órgão.

Curta nossa Pagina:
https://www.facebook.com/ONGAmigosdoTrem

terça-feira, 6 de agosto de 2013

EVTE para trens truísticos e culturais

Prezados/as

Muitos projetos de TTR-Trens Turísticos e/ou Regionais, ainda etão no papel porque inexistem estudos técnicos que comprovem sua viabilidade.

Sem isso, fica difícil conseguir o apoio do seus Governo Estadual, Prefeitura, DNIT/ANTT, conquistar parceiros e atrair investidores. Sem esses estudos, as partes quase sempre entendem que a reativação, a implantação de TTR é inviável. 

Agora, com a edição da Resolução 4131/2013 da ANTT, talvez seja a hora dos Governos Estaduais/Prefeituras, fazerem um chamamento público semelhante  ao que o Gov. de São Paulo fez, utilizando-se do expediente  "Manifestação de Interesse"  para realizar os Estudos de Viabilidade Técnico-econômico e Sócio-ambiental. 

SP não teve custo nenhum com as 3.700 páginas dos projetos de 431 km de trem regionais intercidades. O vencedor da licitação terá seus gastos com o estudo reembolsado mais tarde. 

Vejam a matéria abaixo e o Edital que está anexado a este e-mail.

abs

Pastori

EDLP-BTG Pactual apresentam estudos dos trens intercidades
Clipping de Notícias da Revista Ferroviária - 05/08/2013
A EDLP e o Banco BTG Pactual entregaram na última sexta-feira (02/08) para o Governo do Estado de São Paulo os estudos dos trens intercidades. O material, com mais de 3.700 páginas, contempla as análises de engenharia, operação, demanda, entre outros, da concessão de um sistema ferroviário de passageiro com duas linhas: uma Norte-Sul, ligando Americana a Santos; e outra Leste-Oeste, ligando Taubaté a Sorocaba. As duas linhas se cruzam na cidade de São Paulo.
As duas empresas fizeram a Manifestação de Interesse Privado (MIP) em novembro passado. Das treze empresas autorizadas pelo governo paulista, em janeiro de 2013, a fazerem os estudos foi o único consórcio a apresentar os estudos.
No final de janeiro desse ano, o Conselho Gestor de Parcerias Público-Privadas (CGPPP) do Estado de São Paulo publicou no Diário Oficial do Estado um chamamento público para que os interessados apresentassem manifestações de interesse para o desenvolvimento dos estudos e modelagem para a implantação de 431 km de linhas de trens intercidades. A rede integrada de linhas ferroviárias de passageiros abrangerá as cidades de Santos, Mauá, São Caetano, Santo André, Jundiaí, Campinas, Americana, São José dos Campos, Taubaté e Sorocaba, e se conectará a uma estação central na cidade de São Paulo. As empresas interessadas tinham o prazo de seis meses, contados a partir de fevereiro, para apresentar os estudos desenvolvidos.
Segundo o chamamento publicado, o aproveitamento dos estudos não obriga o poder público contratar o objeto do projeto de PPP. No caso de aproveitamento do material, a empresa responsável pelos levantamentos será remunerada. 



Atenciosamente,

Antonio Pastori - (21) 9911-8365

AFPF - Associação Fluminense de Preservação Ferroviária

Conheça alguns Museus Ferroviários pelo mundo em http://ferrovias.com.br/portal/apaixonados-pelo-trem-12/