quarta-feira, 15 de junho de 2016

SÉTIMO ENCONTRO DO CAMINHO NOVO / 17 E 18 DE JUNHO DE 2016 SANTOS DUMONT – MINAS GERAIS



PROGRAMA

17 de junho de 2016 - sexta-feira

Local: Auditório da Fundação Educacional São José (antiga Escola Normal), Avenida Getúlio Vargas, 547, Centro

08:00h – Inscrições gratuitas feitas na hora – vagas limitadas ao espaço físico do auditório – público alvo: pesquisadores e professores

08:30h – Abertura – organizadores - Apresentação dos participantes - Professores Luiz Mauro Andrade da Fonseca e Francisco Rodrigues de Oliveira (Centro de Memória Belisário Pena e Associação dos Amigos do Arquivo Público Altair Savassi – Barbacena)

09:00h – “Educação Patrimonial em Santos Dumont” – Professores Bruno Campos Guilarducci, Ana Maria Marques Dias e Marisa Fontes (Prefeitura Municipal de Santos Dumont)

09:30h - “Homens ‘civilizados’, homens de negócios: São João Del Rei e as elites oitocentistas (1822-1842)” – Prof. Leonardo Bassoli Ângelo (Programa de Pós-Graduação em História – Universidade Federal de Juiz de Fora)

10:00h – intervalo – café

10:30h – “Abandono e esquecimento: o patrimônio histórico nos caminhos antigos na Baixada Fluminense” – Prof. Paulo Clarindo (Coordenador do Grupo Amigos do Patrimônio Cultural – Nova Iguaçu – RJ).

11:00h - “A história social através do método de pesquisa genealógica: a genealogia corrigindo lapsos da história.” – Prof.ª Nilza Cantoni (Leopoldina)

11:30h - “Santeiro, além da matéria” – Escultor Luciomar Sebastião de Jesus (Congonhas)

12:00h – Almoço

14:00h – “Vias de Minas: Caminho Novo e Ferrovias” – Prof.ª Helena Guimarães Campos (Belo Horizonte)

14:30h – "O traçado da E. F. Dom Pedro II e suas coincidências com o Caminho Novo". – Prof. Antonio Pastori (Rio de Janeiro).

15:00h – "Instituto Federal e a Preservação da Educação Ferroviária" – Prof. André Diniz de Oliveira (Diretor do IFET – Santos Dumont).

15:30h – “Os Caminhos de Ernst Hasenclever em Minas Gerais” – Edson Brandão (Secretário de Cultura de Barbacena). Lançamento de livro.

16:00h – intervalo – café

16:30h – Mesa-redonda “Arquivos Públicos Regionais” – Barbacena (Prof.ª Edna Resende), São João del Rei (Prof. Jairo Machado) e Juiz de Fora (Prof. Antônio Henrique Duarte Lacerda).

17:30h – “Santos Dumont nos mapas antigos” – Prof. Antônio Gilberto da Costa (Belo Horizonte – UFMG)

18:00h – - “Atuação do Ministério Público de Minas Gerais na defesa do patrimônio cultural da Estrada Real - Caminho Novo” - Dr. Marcos Paulo de Souza Miranda (Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Histórico e Cultural de Minas Gerais).

- Exposição e venda de livros relacionados pela Livraria Quarup, de Juiz de Fora, de livros usados, a cargo de Cláudio Luiz da Silva. Livros sobre o Caminho Novo e cidades mineiras. Lançamentos.

- Logo após: jantar de confraternização (por adesão) entre os participantes do evento, com música de fundo (roda de choro).

18 de junho de 2016 – sábado

09:00h – Turismo cultural pela cidade de Santos Dumont, compreendendo Museu Casa Natal de Santos Dumont, primeiras fábricas de laticínios, Estrada União e Indústria, e Fazenda da Mantiqueira.

SUGESTÃO DE HOSPEDAGEM EM SANTOS DUMONT

POUSADA VILLA DUMONT – Rua João Pessoa, 58, Centro, telefax: (32) 3251-3059 – email: pousadavilladumont@hotmail.com - 14 aptos (TV, ventilador de teto, frigobar, Wi-Fi) – café-da-manhã – preço atual (março) sujeito a reajuste (duplo: 138,50; triplo: 190,50; quádruplo: 220,50; suíte (182,50).

HOTEL ITAIPU – Rua 13 de maio, 357, Centro, telefone: (32) 3251-3013 – email htitaipu@bol.com.br – 23 aptos (TV, ventilador ou ar condicionado, frigobar ou não, Wi-Fi), café-da-manhã, preços (março) variando de acordo com as acomodações (exemplo: duplo: 134 a 193 reais; triplo: 137 a 290 reais; quádruplo: 242 a 350 reais).

HOTEL E LEITERIA SÃO LUIZ – email leiteria1@hotmail.com - BR 040, km 742 – tel: (32)3251-3153 – 16 aptos (com ar condicionado ou ventilador, frigobar, TV, Wi-Fi), café-da-manhã, preços (março) por pessoa: com ar condicionado – 90 reais, com ventilador: 70 reais.

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Duas ferrovias Vejam 12/06/2016

Um grande amigo me perguntou hoje se ele, do alto do seus 71 anos bem vividos, ainda veria, um dia, um trem bala rodando no Brasil?

Eu respondi que "bala no trem" tem mais chances... e a "bala" a que me refiro não é só a de fuzil, mas também é é a que mata os bons projetos, que sangra os cofres públicos e privilegia as "otoridades (in)competentes".

O artigo abaixo é um bom exemplo disso.

Abs e Bom Domingo, (se puder)

Duas ferrovias Vejam 12/06/2016

J.R. GUZZO

OS VIAJANTES que vão de Zurique, de outras cidades da Suíça e da maioria dos países da Europa para Milão e para o norte da Itália já estão rodando a até 250 quilômetros por hora na linha de trem que passa pelo novo túnel do Monte São Gotardo, a mais recente maravilha da engenharia mundial - com quase 60 quilômetros perfurados na rocha bruta, é o túnel mais longo do mundo, e sua construção tornou-se uma epopeia comparável à da travessia subterrânea do Canal da Mancha, entre Inglaterra e França. 

Enquanto isso, no Brasil, a última notícia que o público pagante teve em matéria de estrada de ferro foi o anúncio, dias atrás, de que o Tribunal de Contas da União proibiu qualquer entrega de dinheiro do Erário à "Ferrovia Transnordestina", apresentada desde o governo do ex-presidente Lula como um monumento à redenção do Nordeste; seria também uma prova de que foi preciso um operário chegar à Presidência deste país para ensinar que grandes obras não podem ser feitas só no "Sudeste". A decisão foi tomada porque a Transnordestina assumiu a proporção de calamidade fora de controle em matéria de agressão ao Tesouro Nacional, incompetência técnica absoluta e desrespeito ao cidadão. O resumo real do que aconteceu aí é o seguinte: dez anos após anunciadas as obras, não existe ferrovia nenhuma. Em compensação, existe uma dívida de 35 bilhões de reais.
Sempre se pode dizer: "Não dá para comparar a Suíça com o Brasil". Não dá mesmo - não é realista, não é lógico e é inútil. A Suíça é uma coisa, o Brasil é outra, e não existe nenhuma previsão, pelo menos por enquanto, de que fiquem mais parecidos algum dia em termos de conduta por parte do poder público. Ainda assim, o caso das duas ferrovias oferece uma excelente oportunidade para pensar um pouco nessa coisa ruim chamada "governo". Tudo bem, ninguém está querendo por aqui que os governantes tenham um desempenho semelhante ao de lá; mas, francamente, também não há nenhuma obrigação de serem tão ruins desse jeito. A Transnordestina, lançada em 2006 para ligar os portos de Pecém, no Ceará, e Suape, em Pernambuco, além de abrir um novo acesso ao mar para o interior do Piauí, deveria ser entregue em 2010. Não foi. Já estamos em 2016 e nada - não há no momento nem sequer um palpite sobre a data de entrega. Descobriu-se que as obras foram iniciadas sem um projeto de engenharia coerente. 
Não existe nenhuma dificuldade geográfica especial na área (nada de túneis a 550 metros de altitude, por exemplo), mas dos 1700 quilômetros da estrada só há trilhos em 600, onde não passa trem algum. Sua função, no momento, é serem estragados pelo tempo ou furtados para a venda a peso do seu aço. O novo túnel do maciço de São Gotardo, aberto ao público dias atrás, foi entregue seis meses antes do prazo contratado e custou o que deveria custar - o equivalente a pouco mais de 10 bilhões de dólares. Por uma dessas coincidências da vida, a soma é praticamente igual aos 35 bilhões de reais de dívida que as empresas estatais responsáveis pela Transnordestina têm a apresentar como resultado de seus esforços até agora. Dá o que pensar. Quando a Suíça resolve fazer uma estrada de ferro, as pessoas passam a andar de trem; no Brasil, ficam devendo. É lindo, isso.
Também chama atenção, no caso, um fenômeno curioso, que provavelmente só acontece no Brasil: quanto mais a tecnologia avança no mundo desenvolvido, mais as obras públicas brasileiras demoram para ficar prontas. Numa época em que a ciência da engenharia é capaz de vencer os mais ingratos desafios da natureza, dentro dos prazos e dos orçamentos previstos, é como se o Brasil estivesse vivendo no tempo da régua de cálculo e do trator a gasolina; no ritmo de trabalho seguido pelos dois últimos governos, a Ponte Rio-Niterói ainda estaria em obras. Estradas como a Transnordestina, segundo apontou o TCU, apresentam "vícios de construção" e "erros primários" de técnica ferroviária. A transposição de águas do Rio São Francisco é uma coleção de ruínas. Usinas hidrelétricas geram energia inútil, porque não há linhas de transmissão - e por aí se vai. Para piorar, o governo que não faz é o mesmo governo que não deixa fazer, na sua paixão contra o resultado prático e no seu pânico diante de qualquer benefício público feito pela iniciativa privada. Nesse meio-tempo, o mundo continua a girar. A primeira ferrovia do São Gotardo é de 1882; por lá, já estão na terceira. Por aqui, a grande discussão é saber se os que não fizeram vão voltar ao governo para continuar não fazendo.

Antonio Pastori - Ferroviarista & Pesquisador

+55 (21) 99911 - 8365

"O Homem aprende apenas de duas formas: a primeira é por meio da leitura e a segunda é associando-se com pessoas inteligentes": Will Rogers

Para ser excluído, envie e-mail para 
acdpastori@gmail.com 
solicitando a retirada da lista.


Assine o nosso manifesto pela volta do trem a Petrópolis em: http://www.manifestolivre.com.br/ml/assinaturas.aspx?manifesto=expresso_imperial


COMISSÃO EM DEFESA DO TRANSPORTE FERROVIÁRIO É INSTALADA NA ALERJ.

A Comissão Especial em Defesa do Transporte Ferroviário, presidida pelo deputado André Ceciliano (PT), foi instalada, nesta quinta-feira (09/06), na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). Segundo o presidente do grupo, o objetivo da comissão é discutir a qualidade do transporte ferroviário oferecido no estado e o retorno de alguns ramais desativados."A antiga linha Barrinha, que ligava Japeri a Barra do Piraí, é um dos trechos que precisa ser reativado, por exemplo. Na comissão, queremos discutir também a acessibilidade, mobilidade e um projeto de desenvolvimento para o estado", ressaltou Ceciliano.O deputado anunciou ainda que no começo de julho a comissão realizará a primeira audiência pública. Segundo ele, serão convidados representantes da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), da Supervia, do Governo do Estado e do Ministério Público Federal. "Queremos trazer todos os atores envolvidos para pressionarmos a concessionária a melhorar o serviço", explicou o petista.A comissão também é composta pelos deputados Nelson Gonçalves (PSD), como vice-presidente, e Luiz Martins (PDT), como relator.Movimento em Defesa dos TrensRepresentantes do Movimento em Defesa dos Trens (MDT) também participaram da reunião. O coordenador do MDT, Fábio Paixão, explicou que o trem da linha Barrinha foi extinto em 1996. Segundo ele, já ocorreram várias iniciativas de reativação, mas nenhuma teve sucesso.
veja mais em http://www.alerj.rj.gov.br/Visualizar/Noticia/38593

Atenciosamente,

Fábio Costa

COMISSÃO DE TURISMO DA ALERJ

11ª Legislatura - 2ª Sessão Legislativa

Deputado Presidente: DR. SADINOEL

Deputado Vice-Presidente: COMTE BITTENCOURT

Deputados Membros: EDSON ALBERTASSI, MARCIA JEOVANI e ANA PAULA RECHUAN

Deputados Suplentes: JORGE FELIPPE NETO, ANDRÉ LAZARONI, MARCOS ABRAHÃO, JANIO MENDES e <VAGO>

Secretário da Comissão: Fábio Costa Telefones (21): 2588-1221/1201 / 98778-2479

Secretária da Comissão: Otavia Moscoso Telefones (21): 2588-1308/1309 / 98794-4280

e-mails : comissaoturismoalerj@gmail.com / comissaodeturismo@alerj.rj.gov.br

Endereço:

ALERJ - Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro

Palácio Tiradentes

Rua Primeiro de Março, sn/, Sala 316 - Centro

Rio de Janeiro - RJ

20010-090

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