terça-feira, 27 de março de 2012

Recolocando os trilhos


" Finalmente foi assinado no dia 23 de março, em frente ao emblemático quadro a Batalha de Campo Grande, no Museu Imperial de Petrópolis, o tão esperado ACT-Acordo de Cooperação Técnica entre o Gov. do Estado do Rio de Janeiro, e as Prefeituras de Petrópolis e Magé, para realização de estudos objetivando restabelecer a ligação de trem entre o Rio e Petrópolis, mediante a reativação da E. F. Príncipe do Grão-Pará, que funcionou de 1883 até 1964, quando foi desativada a exemplo de muitas outras ferrovias.

O ACT foi firmado na presença dos Secretários de Transporte do Estado do Rio, Julio Lopes, do Secretário de Obras, Vicente Loureiro e mais os prefeitos de Magé, Nestor Vidal e o de Petrópolis, Paulo Mustrangi, e com os representantes do GT-Trem;COMTUR, um grupo de trabalho que congrega 18 entidades que vem se empenhando desde 2009 pela reativação dos 6 km do trecho em cremalheira da primeira ferrovia do Brasil, a E. F Petrópolis, inaugurada pelo Barão de Mauá em 1854.

Pastori vibrando pela assinatura do acordo.

Segundo Antonio Pastori, coordenador técnico do GT-Trem, agora o projeto muda de dimensão, passando para a esfera estadual. - Graças ao ACT concluímos a fase de assentar dormentes. Agora vamos "assentar" os trilhos, disse.

O ACT estabelece, dentre outras, as seguintes obrigações para as partes:
Compete ao Governo do Estado, dentre outras:

- Proceder os estudos ambientais necessários a reativação da Estrada de Ferro Príncipe do Grão-Pará;

- Elaborar avaliação quanto as intervenções necessárias a recuperação do leito da ferrovia;

- Elaborar estudo de viabilidade técnica e econômica referente a reativação da Estrada de Ferro Príncipe do Grão-Pará;

- Executar a modelagem operacional do Expresso Imperial buscando alcançar eficiência, eficácia, efetividade e economicidade em suas atividades;

Secretário de transportes assina o acordo  (clique aqui e veja como ele é boa gente)


Compete às prefeitura de PETRÓPOLIS e Magé, dentre outras

- Designar representantes para participar das atividades relativas a este Termo de Cooperação Técnica

- Elaborar o programa de realocação da população residente no trecho da Estrada de Ferro Príncipe do Grão-Pará que se encontra em seu território; "


Prefeito de Petrópolis assina o acordo
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segunda-feira, 26 de março de 2012

Termo para volta do trem na Serra é assinado

Sexta, 23 Março 2012 18:15
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O prefeito Paulo Mustrangi assinou nesta sexta-feira (23) o Acordo de Cooperação Técnica, junto com prefeito de Magé, Nestor Vidal, com o secretário de Estado de Transportes, Julio Lopes e com o subsecretário de Estado de Obras, Vicente Loureiro. O acordo celebrado tem como objetivo o desenvolvimento de estudos e ações que estabeleçam condições técnicas, operacionais e econômicas necessárias à reativação da Estrada de Ferro Príncipe do Grão Pará. “O trabalho de resgate da estrada de ferro tem um viés econômico e histórico, pois resgata o elo com a cidade. A assinatura deste protocolo é um grande passo para que este sonhado projeto seja concretizado. Tenho certeza que as esferas de poder público oferecerão todas as condições necessárias para a volta do trem a Petrópolis. Fica aqui o meu muito obrigado aos militantes da causa (GT-Trem) que nunca esmoreceu diante das dificuldades”, afirmou Mustrangi.
O prefeito de Magé, Nestor Vidal, destacou que “em sete meses de governo demos uma guinada profunda em direção ao desenvolvimento. Tenho certeza que junto com o prefeito Mustrangi e com o governo estadual, vamos conseguir alcançar os nossos objetivos”.
Julio Lopes também disse que o “projeto tem a um viés econômico muito importante para as cidades envolvidas e acredito que um passo muito grande foi dado para o projeto sair do papel”.
O subsecretário de Estado de Obras, Vicente Loureiro, disse que “com o estudo de viabilidade e o suporte do Prodetur, será possível a realização deste projeto”.

História da estrada de ferro
A Grão-Pará era um prolongamento natural da primeira ferrovia do Brasil, a Estrada de Ferro Petrópolis, de iniciativa do Barão de Mauá, inaugurada em 1854 com a presença do Imperador Dom Pedro II. Maua detinha a concessão para levar os trilhos até Petrópolis, mas em virtude da sua derrocada financeira, a obra só foi concluída em 1883, quando os trilhos finalmente chegaram a Petrópolis após vencerem o plano inclinado de seis quilômetros da Serra da Estrela, entre Vila Inhomirim (Raiz da Serra) e o Alto da Serra, em Petrópolis.
A reativação dessa ferrovia é um antigo sonho petropolitano. Reinstalando-se os seis quilômetros de trilhos no trecho da serra, o Trem Expresso Imperial poderá conectar-se aos 49 quilômetros de trilhos que já existem, entre Vila Inhomirim e o Centro do Rio, precisamente na Estação da Leopoldina.

domingo, 25 de março de 2012

Construindo uma locomotiva


A íncrível linha de montagem da GE nos EUA onde são fabricadas as locos da série Evolution e algumas da máquinas que rodam no Brasil, como as C44 da MRS, ES58 da Vale e BB44.





quarta-feira, 21 de março de 2012

Supervia afirma haver tentativa de sabotagem em linha de trem no RJ

A Supervia (concessionária dos trens urbanos do Rio) identificou na noite de segunda (19) uma tentativa de sabotagem que interromperia nesta terça a circulação no ramal Japeri (Japeri - Central do Brasil).

A sabotagem foi identificada pouco antes da inauguração de um novo trem chinês, equipado com ar-condicionado, painéis digitais, TVs de plasma e câmeras de monitoramento interno.
Segundo a Supervia, uma equipe de manutenção encontrou uma corda enrolada na rede aérea de eletricidade, localizada no cruzamento de linhas, próximo à estação de Queimados.

A tentativa de sabotagem iria causar nesta terça a interrupção do ramal logo na primeira viagem, quando os trens geralmente circulam lotados.
A empresa disse que vai instalara mais 100 câmeras em outras estações e está reforçando a vigilância na malha ferroviária.
CHINÊS
O primeiro dos 30 trens comprados na China pelo governo do Rio de Janeiro entrou em circulação nesta terça. Cada trem tem capacidade para 1,3 mil passageiros.
Mais sete trens já foram entregues ao governo fluminense e estão em fase de testes.
O governo do Rio determinou que a Supervia compre mais 30 trens e reforme 73 que estão atualmente em circulação. A primeira composição faz parte de um pacote de investimentos de R$ 2,4 bilhões no sistema ferroviário urbano.
A minha opinião: Lembro que não é a primeira vez que o estado do RJ e a supervia inbnetam sabotagens para desviar a atenção das quebras e acidentes ocorridos, como no acidente de Austin, e na greve dos ferroviários em que juravam de pé junto que haviam sido sabotados.
Os trens chineses já falharam vergonhosamente diante da populção da administração da empresa e do governo. A supervia já sabendo ue os trens não estão prontos para operar inventou uma corda na rede aérea.
Vamos esperar para ver, os 4 tres chineses iniciam a operação, segundo a "respeitável" empresa essa semana, será que toda vez que quebrarem aparecerá uma corda?
Tomara que sim, e que sirva para enforcar o secretário de tranporetes do estado, e o governador, os verdadeiros sabotadores do transporte público do estado.
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Supervia vende nomes de estações

Iniciada no ano passado, a estratégia engatinha. Três das 98 estações
ferroviárias foram adotadas

Estratégia de marketing ainda pouco explorada no país, a venda de "naming
rights" começa a ser usada no Rio pela Supervia, concessionária do serviço
de trens.

A venda de "naming rights" é a negociação do direito de dar o nome ao
equipamento. A empresa paga à concessionária para "adotar" uma estação de
trem, podendo acoplar o seu nome a ela e usufruir de contrapartidas.

Os valores das vendas não foram revelados, mas apresentação para possível
adoção da estação Engenho de Dentro -acesso ao estádio Engenhão- aponta
custo anual de R$ 3,6 milhões. O local seria um dos mais valorizados da
malha ferroviária metropolitana.

"Ali tem jogo o ano inteiro, além de grandes shows", afirma o diretor de
Novos Negócios da Supervia, Carlos Henrique Sant'Anna.

Estações do teleférico do Complexo do Alemão foram as primeiras "vendidas"
pela Supervia. As gôndolas que transportam moradores e turistas foram
pintadas de vermelho, com o logotipo da Kibon. As estações ganharam pontos
de venda da marca.

A iniciativa ajudou a Supervia a ampliar a arrecadação obtida com outros
itens além da venda de passagens. Os novos negócios, que representavam 2,5%
do faturamento em 2010, alcançarão cerca de 12% em 2012, segundo estimativa
da empresa.

Iniciada no ano passado, a estratégia engatinha. Três das 98 estações
ferroviárias foram adotadas -por TIM, West Shopping e Universidade Gama
Filho-, além das duas do teleférico do Alemão (Kibon e Natura). Sant'Anna
diz que há outras dez empresas interessadas em estações.

Para Márcia Ballariny, especialista de gestão de marcas da ESPM-RJ, ao
atuar na rede ferroviária, as empresas se aproximam da classe C, que
corresponde a 62% dos clientes da Supervia.

A TIM, que desde 2010 tem pontos de venda e anúncios na rede ferroviária,
decidiu ampliar a relação com o consumidor ao adotar a estação de Bonsucesso
e agora planeja um espaço de interatividade, com rede Wi-Fi para clientes,
entre outros serviços.

"A participação da TIM era muito baixa entre usuários de trem. Triplicamos.
O projeto [de "naming rights"] é uma forma de ampliar essa interação", diz o
diretor comercial da TIM, Fernando Mota.

Críticas

Recentes contratempos enfrentados pela Supervia despertaram a desconfiança
de investidores. Temem associar-se a imagens de trens parados ou de
confusões em estações
-no início do mês, passageiros insatisfeitos com um
trem defeituoso promoveram um quebra-quebra.

"Estamos numa melhoria constante, tendendo para a excelência. Mas o povo
ainda não recebeu tudo", diz Sant'Anna, referindo-se a investimentos da
Supervia que prometem reduzir o tempo de espera pelo transporte.

A nova modalidade de negócio prevê até a construção de novas estações com o
nome da empresa investidora.

"Empreendimento novo próximo da ferrovia pode precisar de uma estação.
Feito o cálculo operacional, para ver se é possível outra parada, pode sair
uma estação com o nome da empresa", afirma.

29/02/2012 - Folha de São Paulo


Conclusão empresas de segurança, blindagem venda de armas e munições vão fazer fila para comprar.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Trem turístico no Espírito Santo faz dois anos


Publicado em 07 de Fevereiro de 2012 - 05:35
O Trem das Montanhas Capixabas completa nesse início de 2012 dois anos de operação no Espírito Santo. Ao longo desse período, a empresa responsável por sua concessão, a Serra Verde Express, já transportou mais de 13.500 passageiros pelas belas paisagens de Viana, Domingos Martins, Marechal Floriano e Araguaya, em um percurso de 46 quilômetros.

Em 2011 a Companhia superou e muito suas expectativas. De acordo com o diretor comercial do Grupo Serra Verde, Adonai Arruda Filho, a projeção de passageiros para o ano passado era de 5.300 pessoas, porém esse número chegou a 9.500. Em seu primeiro ano de operação, 4 mil passageiros foram transportados pelas belas paisagens da região.

Além das belas pontes, túneis, abismos e cachoeiras que brotam do trecho de Mata Atlântica autêntico que ainda revestem a Serra do Mar, o trajeto oferece inúmeros atrativos, passando pela história e cultura, até práticas de ecoturismo e esportes radicais. O passeio é real izado em uma litorina, veiculo automotriz, com capacidade para 56 passageiros. Circula todos os fins de semana, em dois horários, em trajetos de ida e volta. Mais informações e vendas de bilhetes pelo site www.serraverdeexpress.com.br e (27) 2123-0229.

Fonte: Jornal de Turismo

Ferrovipédia

Caros Colegas,

Existe, dentro do universo Wikipedia, o "Projeto Ferrovipédia".

Uma rápida descrição, copiada de sua página inicial:
"Este projeto visa padronizar, categorizar e produzir artigos com melhor qualidade sobre os artigos relacionados ao transporte ferroviário do Brasil. Nossos objetivos específicos são os seguintes:
  • Criação e melhoramento de artigos sobre todas as concessionárias de transporte ferroviário;
  • Desenvolvimento de artigos sobre ferrovias atuais e extintas do Brasil, sejam elas de transporte comercial ou turístico;
  • Criação de artigos sobre as locomotivas que rodaram e/ou rodam no país;
  • Novos projetos de expansão da malha;
  • Desenvolvimento de artigos sobre linhas, ramais ferroviários e estações sobre transporte de passageiros interestadual e metropolitano."
Mais detalhes no site:

Turismo ferroviário


Durante a copa do mundo vamos chamar os gringos para ire de trem até o Maracanã


Caterpillar poderá operar em maio

Publicada em 02-03-2012


Empresa americana já recebeu a licença de instalação para a fábrica que será
erguida em Sete Lagoas.

RAFAEL TOMAZ.

O grupo norte-americano Caterpillar pretende iniciar em maio as operações
da fábrica de locomotivas de Sete Lagoas, na região Central do Estado. As
primeiras 21 encomendas já confirmadas começarão ser entregues em outubro. O
empreendimento receberá investimentos de US$ 70 milhões.

As informações são do diretor da Progress Rail Services, controlada da
Caterpillar, Carlos Alberto Roso. Segundo ele, a empresa recebeu nesta
semana a licença de instalação (LI), concedida pelo Conselho Estadual de
Política Ambiental (Copam), vinculado à Secretaria de Estado de Meio
Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad). "Com o licenciamento, a
companhia poderá iniciar as obras", disse.

A fábrica irá ocupar um terreno da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA),
controlada pela Vale S/A. A Prefeitura de Sete Lagoas obteve a área por
comodato e a repassará para a Caterpillar.

O diretor explicou que o projeto de engenharia para a adequação dos galpões
já havia sido contratado e está pronto, o que irá facilitar o início das
intervenções na área. Além disso, a Caterpillar já adquiriu os equipamentos
que serão utilizados na linha de produção.

Na unidade serão montadas e fabricadas locomotivas da marca Electro-Motive
Diesel (EMD), subsidiária da Progress Rail Services, empresa do conglomerado
Caterpillar. A planta terá capacidade de produzir aproximadamente 70
máquinas de 4 mil HP de potência por ano.

Em um primeiro momento, grande parte dos componentes utilizados na
fabricação será importada. De acordo com o diretor, a empresa está buscando
formas de desenvolver uma cadeia de fornecedores locais para atender à
demanda da fábrica na região Central do Estado.

O empreendimento será voltado para atender à crescente necessidade interna
de locomotivas, além do mercado da América do Sul. Roso não descartou
futuros investimentos em expansão, uma vez que a planta será instalada em um
terreno de 112 mil metros quadrados, com 15 mil metros quadrados de área
construída.

Estima-se que quando as atividades começarem sejam gerados até 600 postos de
trabalho. Conforme o diretor, alguns funcionários já foram contratados e
estão em treinamento. A unidade será operada pela MGE Equipamentos e
Serviços Ferroviários Ltda, também subsidiária do grupo.

A planta, anunciada no ano passado, estava sendo disputada por outros
municípios brasileiros. Entre os fatores que pesaram na decisão da companhia
na opinião da administração municipal, está a excelente localização da
cidade, servida por rodovia federal, e a proximidade de uma estação de
transbordo para bitola larga.

Além disso, o objetivo da empresa é comercializar com as grandes empresas do
setor ferroviário. E a maioria delas está em Minas, em função do transporte
de minério, aço e grãos, principais vocações do Estado. As negociações
também contaram com o apoio do governo estadual, através do Instituto de
Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais (Indi), ligado à Secretaria de
Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede).

Esta será a segunda fábrica de locomotivas em operação no Estado. Atualmente
a General Electric Transportation South America (ex-Gevisa) opera uma
unidade em Contagem (RMBH). Em novembro de 2010, a empresa anunciou que
pretende dobrar a produção de máquinas, mediante aportes de US$ 35 milhões
nos próximos três anos.

http://diariodocomercio.com.br/