Sexta, 23 Março 2012 18:15
O prefeito Paulo Mustrangi assinou nesta sexta-feira (23) o Acordo de Cooperação Técnica, junto com prefeito de Magé, Nestor Vidal, com o secretário de Estado de Transportes, Julio Lopes e com o subsecretário de Estado de Obras, Vicente Loureiro. O acordo celebrado tem como objetivo o desenvolvimento de estudos e ações que estabeleçam condições técnicas, operacionais e econômicas necessárias à reativação da Estrada de Ferro Príncipe do Grão Pará. “O trabalho de resgate da estrada de ferro tem um viés econômico e histórico, pois resgata o elo com a cidade. A assinatura deste protocolo é um grande passo para que este sonhado projeto seja concretizado. Tenho certeza que as esferas de poder público oferecerão todas as condições necessárias para a volta do trem a Petrópolis. Fica aqui o meu muito obrigado aos militantes da causa (GT-Trem) que nunca esmoreceu diante das dificuldades”, afirmou Mustrangi.
O prefeito de Magé, Nestor Vidal, destacou que “em sete meses de governo demos uma guinada profunda em direção ao desenvolvimento. Tenho certeza que junto com o prefeito Mustrangi e com o governo estadual, vamos conseguir alcançar os nossos objetivos”.
Julio Lopes também disse que o “projeto tem a um viés econômico muito importante para as cidades envolvidas e acredito que um passo muito grande foi dado para o projeto sair do papel”.
O subsecretário de Estado de Obras, Vicente Loureiro, disse que “com o estudo de viabilidade e o suporte do Prodetur, será possível a realização deste projeto”.
História da estrada de ferro
A Grão-Pará era um prolongamento natural da primeira ferrovia do Brasil, a Estrada de Ferro Petrópolis, de iniciativa do Barão de Mauá, inaugurada em 1854 com a presença do Imperador Dom Pedro II. Maua detinha a concessão para levar os trilhos até Petrópolis, mas em virtude da sua derrocada financeira, a obra só foi concluída em 1883, quando os trilhos finalmente chegaram a Petrópolis após vencerem o plano inclinado de seis quilômetros da Serra da Estrela, entre Vila Inhomirim (Raiz da Serra) e o Alto da Serra, em Petrópolis.
A reativação dessa ferrovia é um antigo sonho petropolitano. Reinstalando-se os seis quilômetros de trilhos no trecho da serra, o Trem Expresso Imperial poderá conectar-se aos 49 quilômetros de trilhos que já existem, entre Vila Inhomirim e o Centro do Rio, precisamente na Estação da Leopoldina.
Deste acordo de cooperação tecnica, ao de fato ser reconstruida e operada, há alguma possibilidade de acontecer e não ficar somente no papel?
ResponderExcluirTem chnce de sair sim, mas ainda faltam muitos passos. Na práica a assinatura do acordo permite que o estado inicie o projeto de engenharia, e que pelo ao menos já começe o processo de remoção das ocupações irregulares do trecho.
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