sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

A bruxa tá solta na MRS

Trecho em Minas ficou 3 dias fechado.

As fortes e incessantes chuvas que continuam castigando o Estado durante
esta semana geraram prejuízos ainda não contabilizados para a MRS Logística
no Estado. De acordo com a empresa, 80 trens que circulam pela ferrovia que
liga Jeceaba (Campos das Vertentes) a Belo Horizonte ficaram sem operar de
segunda-feira até a metade do expediente da última quinta-feira.

Cada composição carrega, em média, 13 mil toneladas de minério diariamente,
o que significa que a companhia deixou de transportar mais de um milhão de
toneladas por dia e cerca de 3,5 milhões de toneladas do insumo durante o
período de paralisação, que totalizou três dias e meio.

Apesar de já ter voltado a operar, a empresa ainda não atingiu a plena
capacidade de fluxo no trecho. Segundo informou a assessoria de imprensa,
até agora 80% das atividades foram retomadas. Além disso, a MRS está
realizando intervenções na linha férrea para consertar os estragos causados
pelos temporais e aprimorar a infraestrutura para que a malha possa resistir
a todo o período chuvoso.

A empresa informou também que, por conta das enchentes e alagamentos que
assolaram os municípios da região, estão sendo alocados recursos para a
disponibilização de caminhões-pipa e doações de cestas básicas e kits de
higiene e limpeza para a população das cidades de Brumadinho e Belo Vale.

Conforme a empresa já havia informado, será implantado um plano emergencial
para evitar prejuízos aos clientes para os quais são transportadas cargas em
Minas Gerais. Entre os setores de mineração e siderurgia estão a Vale S/A, a
Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), a Usiminas, a ArcelorMittal, a MMX, a
Gerdau, a Vallourec & Mannesmann, a Votorantim Metais e a VSB.

Problemas - A companhia também está enfrentando problemas com relação ao mau
tempo no Estado de São Paulo. Os trens da empresa voltaram a operar depois
de 12 dias de interdição imposta pela Defesa Civil da prefeitura paulista em
função do risco de desabamento de um edifício próximo à linha, que é
propriedade da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

A paralisação afetou o transporte de diversas cargas, entre elas o minério
de bauxita enviado à fábrica de alumínio da Votorantim Metais, em Sorocaba
(SP); aço da CSN, transportado para o Sul do Brasil; além de outros
materiais como areia e enxofre.

Diário do Comércio - MG

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