sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Reativação do trem depende de convênio


Tribuna de Petrópolis
Domingo, 08 Janerio 2012 11:00
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Áreas da antiga linha férrea foram invadidas e estão ocupadas por casas.
Foto do viaduto da grota funda / Alexandre Carius
O projeto de reativação da linha Férrea Príncipe do Grão Pará continua sendo analisado pela Secretaria Estadual de Obras. A informação é do governo municipal, o qual aguarda o agendamento da assinatura do Acordo de Cooperação Técnica – ACT, que será feito ainda pela Prefeitura de Magé.
Cerca de 150 famílias, cujas residências foram construídas próximas à linha do trem, devem ser realocadas pelas duas prefeituras. Antes, porém, será feito um cadastramento. Segundo a prefeitura municipal, após a assinatura do ACT, será formado um grupo de trabalho, o qual irá reunir representantes das secretarias estaduais e das duas prefeituras envolvidas, que ficarão responsáveis por estudos e projetos técnicos para a reativação da linha.
A via férrea, que liga a Vila Inhomirim, em Magé, ao Alto da Serra, foi inaugurada em fevereiro de 1883 e desativada 81 anos depois, em 1964. Mas, a sua reinstalação se dará graças ao projeto de lei nº 2736/2009, do deputado estadual João Pedro Figueira ( DEM-RJ ). O texto foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa como de relevante interesse turístico e econômico para o Rio de Janeiro. O custo estimado da reativação da Ferrovia é de R$ 62 milhões.
A extensão de toda ferrovia é de 55 quilômetros, sendo 49 da antiga Estrada de Ferro Mauá, que vai da Leopoldina à Vila Inhomirim – e que precisa ser recuperada – mais os seis do plano inclinado da Serra da Estrela até Petrópolis, que não tem sequer trilhos.
No entanto, enquanto a PMP aguarda a assinatura do ACT, o município de Magé saiu na frente. Segundo Antônio Pastori, lá já está sendo feito o cadastramento das famílias que estão na área de risco próximas à linha do trem e que devem ser removidas.

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