Devido as grandes dimensões territoriais do Brasil, o País deveria
estar servido por uma extensa malha ferroviária que cobrisse,
principalmente, a faixa litorânea de 300 a 400 km no sentido Norte-Sul,
pois 85% da população brasileira - e do PIB - estão nessa faixa. Se
essa malha existisse e funcionasse de forma eficiente transportando não
somente carga geral, mas também passageiros, haveria uma economia
significativa vidas e de redução de prejuízos derivados dos acidentes
rodoviários, estimados em R$ 40 bilhões/ano.
Por outro lado, o governo federal lançou em
2012 o novo Programa de Investimentos em Logística, PIL que prevê a
adição de doze novos trechos ferroviários, totalizando 11.500 km para
atender somente ao transporte de carga (minério de ferro, aço, soja,
milho, cimento, etc.) e nada de passageiros!
Passageiros e carga geral (alimentos,
eletrodomésticos,veículos, produtos químicos, combustível, etc.)
continuarão seguindo de Norte a Sul por rodovias assassinas, disputando
espaços com os automóveis e aumentando os custos dos produtos, ficando
presos em incontáveis congestionamentos, etc...
Como se não bastasse, o governo, através da
sua Agência Nacional de Transportes Terrestres-ANTT, baixou a resolução
4131/2013 que vai erradicar milhares de km de linhas consideradas
antieconômicas para o transporte de cargas. Isto posto, pergunta-se:
- Quem sabe se essas linhas antieconômicas poderiam tornar-se economicamente viáveis para o transporte de passageiros ?
- Por que as novas ferrovias do PIL não vão transportar passageiros?
Para saber mais sobre essa Resolução e debater com especialistas, veja o convite anexado.
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