A FCA conseguiu obter uma brecha na legislação de concessão para desativar a ferrovia em cataguases. A FCA obteve liberação da ANTT para devolver trechos de sua malha porém onde ela possui contratos de transporte o transporte deve ser mantido.
Aí vem o pulo do gato, em Cataguases a ferrovia cruza um trecho urbano onde há tráfego dentro das ruas da cidade, a FCA há muito tyempó tem interesseem desativar este trecho sem sucesso, agora com essa resolução otrecho será devolvido sem que a FCA perca a concessão do restante da linha, pois teoricamente estaria apenas cumprindo a determinação de manter o transporte. pronto regra de concessão driblada mais uma vez pela FCA.
Empresa vai construir novo terminal para embarque de bauxita em Leopoldina
Iniciativa pode acabar - a médio prazo - com o tráfego de trens no centro de Cataguases
Texto original aqui
A Supram
(Superintendência Regional de Regulamentação Ambiental) da Zona da Mata,
com sede em Ubá, concedeu licença ambiental prévia e licença de
instalação por seis anos à Ita Transporte Ltda, empresa responsável pelo
carregamento de minério lavado aos caminhões transportadores
terceirizados, que prestam serviço a Companhia Brasileira de Alumínio
(CBA) no transporte da bauxita. A autorização ocorreu em reunião
realizada no final de setembro. Com a permissão, a empresa vai construir
um novo terminal de carga no município de Leopoldina, mais precisamente
na Fazenda Laranjeiras, numa área de três hectares, no distrito de
Ribeiro Junqueira, próximo à divisa com Laranjal, às margens da BR-116.
Conforme
o documento que deferiu o pedido da empresa, o empreendimento aprovado é
semelhante ao que existe atualmente nas imediações de Cataguases, na
localidade conhecida como Barão de Camargo. Consiste em uma unidade de
pequeno porte que tem a função de receber a bauxita proveniente das
unidades de processamento da região, transportada por caminhões e
embarcá-la nos vagões da Ferrovia Centro Atlântica - FCA, com destino a
estação de Barão de Angra, município de Paraíba do Sul (RJ), onde é
feita a conexão devida, com alteração de bitola na linha férrea,
seguindo daí em diante para o município de Alumina (SP), onde são
processados.
O
novo terminal de minério terá capacidade de embarque de 120 mil
toneladas/mês, totalizando no período de um ano 1,44 milhões de
toneladas. Neste local haverá uma redução das distâncias percorridas de
80 Km pelos caminhões e de 68 Km pelos trens, considerando ida e volta.
As obras para a implantação do novo terminal consistem na construção do
pátio de descarga e carga de minério (embarcadouro) que terá 15 mil
metros quadrados. Completam as instalações físicas do novo terminal um
container com 29,74 metros quadrados que será adaptado para servir à
administração do empreendimento, estacionamento com 50 metros quadrados,
um galpão com 60 metros quadrados destinado à manutenção dos veículos e
um outro container, com 11,32 metros quadrados que será usado para a
guarda de materiais e abrigo de resíduos sólidos.
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