Fotos: Divulgação/Prumo

“Concluímos com sucesso a 1º operação do T-MULT. Além de ser um marco
histórico para o Porto do Açu e a Prumo, ela reforça nossa capacidade
de entrega e nossa mudança para a fase operacional. Com a operação do
T-MULT nos tornamos a principal alternativa para o mercado do norte
fluminense, além de sermos muito competitivos para cargas do Espírito
Santo e Minas Gerais. O T-MULT é um novo terminal de carga geral no Rio
de Janeiro”, destaca Eduardo Parente, presidente da Prumo.
A bauxita, que é da empresa Votorantim Metais, foi extraída da sua unidade em Miraí-MG e transportada por caminhões até o Porto do Açu. O produto é armazenado no pátio de estocagem do T-MULT, que possui capacidade estática de armazenamento superior a 100 mil toneladas de granéis sólidos e mais de 20 mil toneladas de carga geral.

A movimentação entre o pátio de estocagem e o navio é feita por caçambas, que são içadas pelos guindastes do próprio navio. Depois de posicionada, a caçamba é aberta automaticamente e a bauxita descarregada no porão.
Neste 1º embarque, a produtividade (prancha de carregamento) atingiu 6 mil toneladas/dia com operação diurna, mas a previsão é que ela alcance 13 mil toneladas/dia com ritmo operacional de 24h/dia. Já a capacidade de desembarque de granéis importados deve ser de 10 mil toneladas/dia.
T-MULT
Com 2 berços instalados em 500 metros de cais, o T-MULT tem capacidade para movimentar 4 milhões de toneladas por ano (entre granéis sólidos e carga geral). Com 14,5 metros de profundidade, o terminal pode receber navios Panamax.
O parque de equipamentos do terminal contará com 2 guindastes MHC, 2 empilhadeiras de pátio, 2 moegas com capacidade nominal de 360 toneladas por hora cada e 2 balanças rodoviárias.
O parque de equipamentos do terminal contará com 2 guindastes MHC, 2 empilhadeiras de pátio, 2 moegas com capacidade nominal de 360 toneladas por hora cada e 2 balanças rodoviárias.
O contrato com a Votorantim prevê a movimentação de 300 mil toneladas por ano de bauxita e coque. No total, o T-MULT deve movimentar 2 milhões de toneladas de bauxita por ano.
Com possibilidade de expansão para 1.200 metros de cais, o TMULT também irá operar carvão, clinquer, fertilizantes, rochas ornamentais, contêineres e veículos, além de contar com acesso ferroviário no futuro.
Esta primeira operação do T-MULT, que começou a receber bauxita no final de julho, foi parte do comissionamento do terminal. Durante o embarque, foram ajustados os tempos da operação e dos equipamentos. Cerca de 40 operadores portuários, todos moradores da região e treinados pela Prumo, participaram do 1º embarque.
Parece uma boa notícia né? Mas não é bem assim. A bauxita de Cataguazes vai seguir para o porto do Açu e não mais para SP, pelo que parece com a alta do preço da energia elétrica é melhor exportar o minério do que processar no Brasil. Se continuar a ter fluxo para São Paulo provavelmente os caminhões vão transladar a carga para a MRS em Três Rios, anteriormente a Bauxita que saia das minas de Mirai em MG e que seguia de trem da VLI/FCA até Três Rios (bitola métrica, 1,0m), lá mudava para vagões da MRS (bitola larga, 1,6m) e seguiam para a fábrica de alumínio da Votorantim na cidade de Alumínio próximo a São Paulo, agora irá de carretas. Eram duas composições diárias de 30 vagões cada uma (60 ton cada) que agora passam a seguir em cerca de 160 carretas diárias em um sentido e 160 no inverso, trafegando em estradas de mão dupla sobre terreno acidentado e cortando inúmeros núcleos urbanos.