quinta-feira, 6 de maio de 2021

Mais uma grande vítima do COVID

 Não adianta tomar todas as medidas de isolamento possíveis e depois "socar" a massa de trabalhadores dentro de "latas de sardinha" superlotadas e esperar que por milagre continuem saudáveis. O país corre o risco de perder boa parte do setor produtivo da sociedade para o COVID como consequência de fechar os olhos para a situação dos transportes públicos. As medidas de socorro para os sistemas de transporte, em especial a CBTU e suas congêneres, devem ser consideradas como parte do orçamento de guerra destinado ao combate a COVID.

terça-feira, 4 de maio de 2021

Ferreomodelismo Live Steam com Deo Espirito Santo

MT 0079 - Trecho Corumbá - Campo Grande (MS)

ABPF/RJ - TREM PRAIA FORMOSA - VISCONDE DE ITABORAÍ

O trem xangai


Trem Urbano de Juiz de Fora

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Trem Urbano de Juiz de Fora
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Trem Urbano de Juiz de Fora estacionado na estação de Benfica, 1994.
Estação Mariano Procópio - Juiz de Fora, Minas Gerais.JPG
Estação Mariano Procópio, uma das estações do Trem Urbano.
Informações
LocalMatias BarbosaBenfica (Juiz de Fora) MG
 Brasil
Tipo de transporteTrem Urbano
Número de linhas1
Número de estações13 (8 estações e 5 paradas)
TráfegoN/D
Funcionamento
Início de funcionamento1923 (98 anos)
Fim de funcionamento31 de dezembro de 1997 (23 anos)
Operadora(s)
Dados técnicos
Extensão do sistema36,0 km (22,4 mi)

Trem Urbano de Juiz de Fora, mais conhecido como Trem Xangai foi administrado em seus últimos anos pela RFFSA, atendia os municípios de Juiz de Fora e Matias Barbosa, possuía 7 estações e 5 paradas, contava com cerca de 36,5 km de extensão e chegou a transportar cerca de 1.400 usuários/dia.[1][2]

História

O trem urbano foi criado para atender Juiz de Fora como trem de subúrbios pela Estrada de Ferro Central do Brasil em 1923[3], através do desmembramento dos serviços suburbanos dos de longo percurso na região.[1]

Foi o um dos únicos sistemas de trens urbanos da época que não passou para a administração da CBTU, que apesar da considerável demanda, seu sistema era deficitário . Nos anos 1990 a Rede Ferroviária Federal (RFFSA) realizou investimentos no trem visando atender a demanda futura de passageiros e cargas da fábrica da Mercedes Benz que encontrava-se em implantação em Juiz de Fora. O Trem Urbano (chamado de "Xangai" pela população) foi reinaugurado pelo presidente Itamar Franco em dezembro de 1994. Além do trem urbano, foi recriado o serviço Expresso da Mantiqueira (realizados por automotrizes Budd).[2] Com o processo de privatização da malha da RFFSA ocorreram as primeiras ameaçadas de desativação do trem.[4] Em setembro 1996 o Tribunal de Contas da União recomendou ao governo federal que mantivesse a operação do trem urbano de Juiz de Fora:

"......apesar de ser deficitário, exerce importância para várias classes da sociedade, pois atende aos moradores ao longo da via que vão para as cidades, aos alunos do Colégio Militar de Juiz de Fora e tem compromisso com a fábrica da Mercedes-Benz, a ser implantada no local, para transportar seus funcionários até o Distrito Industrial. Também está contemplado no Plano de Transportes Urbanos de Juiz de Fora, que utilizará a mesma via para futura instalação do metrô de superfície da cidade.Por essas considerações, o trem Xangai deve ser mantido em circulação, operado pela RFFSA ou por terceiros (convênio com a Prefeitura ou com o Estado), conforme consta do Edital, pois sua retirada de circulação causará impacto social negativo..."
— Trecho da Decisão 559/1996, do ministro do TCU Fernando Gonçalves, parte do Processo 022.881/1992-1 do Tribunal de Contas da União[5]

Atrasos na implantação fábrica da Mercedes e a concessão da malha da RFFSA na região para a MRS Logística fizeram com que o trem fosse desativado, contrariando o TCU e sob protestos da população, em 31 de dezembro de 1997.[3]


Vá você cidadão desobedecer o TCU para ver se não amanhece vendo o sol nascer quadrado... Mas para quem é amigo do rei...

Impressionante como agora, durante o processo de renovação das concessões, a ANTT que é o órgão público responsável por resguardar os interesses da população, não tem a menor iniciativa de corrigir os  erros cometidos durante a desestatização nos anos 90.